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VALE3: Ainda vale a pena comprar ações da Vale em 2024?

Fonte/Reprodução
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As ações da Vale (VALE3), papel com maior peso no Ibovespa, acompanham o mau humor generalizado e operam em queda na B3.

Na última segunda-feira (05), os papéis da Vale (VALE3) fecharam em queda de 1,06%, a R$ 57,02, diante do sentimento de aversão ao risco e os temores de uma desaceleração na economia dos EUA.

Segundo informações, as ações da companhia, que possuía papel com maior peso no Ibovespa, acompanhou o mau humor generalizado e operou em queda na B3.

Para analistas, as ações da Vale não reagiram apenas ao cenário global na segunda. Surgiu também, no horizonte uma nova disputa paralela pela sucessão no comando da Vale, processo que se arrasta desde o ano passado.

Ações da Vale hoje:

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Vale (VALE3) busca parcerias para sua plataforma de energia

Após recentes notícias na mídia sobre a busca por um parceiro para a sua subsidiária Aliança Energia, a Vale (VALE3) emitiu um comunicado. Este, reiterando que está em busca de investidores. Assim, entre os principais players do mercado de energia. 

A empresa ressaltou que, até o momento, não há qualquer instrumento vinculante. E, decisão tomada em relação ao potencial parceiro para a futura plataforma de energia ou sua estrutura de capital.

A busca por parcerias é parte da estratégia da Vale para expandir sua atuação no setor de energia, aproveitando oportunidades de investimento e fortalecendo sua presença nesse mercado. A empresa busca garantir uma abordagem sólida e sustentável ao escolher seus parceiros. Levando em consideração os aspectos estratégicos e operacionais para o sucesso dessa iniciativa. Essa iniciativa reflete o compromisso da Vale em diversificar suas operações e explorar novas oportunidades de negócios.

Após a notícia veiculada pelo jornal Valor de que pelo menos três grupos demonstraram interesse – CTG, da China, Engie (EGIE3) e Neoenergia (NEOE3) – a Vale (VALE3) emitiu um comunicado. Este, esclarecendo que está em busca de investidores para a sua subsidiária Aliança Energia.

A empresa reforçou que não há, até o momento, contudo, nenhum instrumento vinculante. Ou, como dito, nenhuma decisão definitiva sobre quem será o potencial parceiro. Assim, para a futura plataforma de energia ou sua estrutura de capital.

A Vale, dessa forma, também lembrou que a conclusão da aquisição da totalidade da participação de 45% da Cemig (CMIG4) na Aliança Energia, pelo valor de R$ 2,7 bilhões. E, está, portanto, sujeita a condições precedentes usuais.

Segundo o comunicado, o aumento da participação na Aliança Energia representa um passo significativo. Este, na criação de uma plataforma de energia, que poderá abranger outros ativos do portfólio da Vale.

VALE APRESENTA NOVA PROPOSTA PARA ACORDO SOBRE MARIANA

Na quarta-feira (12), a Vale, junto com a BHP Samarcoapresentou uma nova proposta de acordo relacionada ao rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana – Minas Gerais, e informou, portanto, que o valor financeiro da nova proposta, considerando obrigações passadas e futuras, totaliza R$ 140 bilhões.

“Os valores da Nova Proposta são para 100%, o que inclui uma contribuição de 50% da BHP Brasil e da Vale como devedores secundários, caso a Samarco não possa financiar como devedor primário”, informou a mineradora.

Segundo informações, o  valor inclui R$ 37 bilhões já investidos em reparação e compensação, um pagamento de R$ 82 bilhões pagável em 20 anos ao governo federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios. E, ainda, R$ 21 bilhões em obrigações a fazer.

“Como um dos acionistas da Samarco, a Vale reafirma seu compromisso com ações de reparação e compensação relacionadas ao rompimento da barragem de Fundão da Samarco, e a nova proposta é um esforço para chegar a uma resolução mutuamente benéfica para todas as partes, especialmente para as pessoas, comunidades e meio ambiente impactados, ao mesmo tempo que cria definição e segurança jurídica para as companhias”, diz a mineradora.

A Vale, BHP e Samarco, estão em uma mediação conduzida pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região, com os Governos Estadual e Federal e outras entidades públicas. As partes buscam a liquidação definitiva das obrigações previstas no Termo de Compromisso (TTAC). Ainda, na demanda judicial do Ministério Público Federal e em outras ações judiciais de entidades governamentais, contudo, relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco.