Um IPO, ou Initial Public Offering, consiste na listagem inicial de uma empresa na bolsa de valores. Assim, este momento é um ponto importante, pois mostra o momento em que uma empresa de social fechado se torna uma sociedade anônima.
A chegada de novos IPOs mostram que o mercado está aquecido, como novas companhias buscando expandir suas alterações e firmar novas parcerias. No entanto, em 2022 o mercado se mostrou terreno arisco a novos processos de listagem em bolsa. E além de novas empresas não entrarem na bolsa, várias companhias finalizaram suas caminhadas no mercado de capitais.
Segundo dados publicados pelo Valor, a capitalização de mercado das 449 empresas listadas na B3 caiu R$ 193 bilhões no acumulado de 2022, totalizando R$ 4,409 trilhões em novembro.
Menos investidores, menos captação de recursos financeiros na bolsa.
O movimento de retração pode ser observado no mercado como um todo. Entre os exemplos estão nomes como Americanas, antes com dois tickers (LAME3 e LAME4) e agora unificou a base acionária para AMER3; a combinação de negócios de Hapvida e Intermédica — ticker único HAVP3; a fusão entre Unidas e Localiza — ficando as ações de RENT3; Focus Energia e Eneva — permanecendo as ações ENEV3; Mosaico e Banco Pan — restando as ações de BPAN4; e o Inter que foi para a Nasdaq, ficando apenas o BDR INBR32 na B3.
Arrumando as malas, com processos de OPAs em andamento atualmente, estão empresas como Boa Vista, Getnet e Fertilizantes Heringer.
Veja as empresas que possuem chances de saírem da B3 em 2023:
- brMalls com incorporação por Aliansce Sonae (ALSO3);
- Hermes Pardini com incorporação por Fleury (FLRY3);
- SulAmérica com incorporação pela Rede D’Or (RDOR3);
- Dommo com incorporação pela PetroRio (PRIO3);
- Getnet (GETT11) e Alliar (AALR3) – cancelamento de seu registro de oferta pública.