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Venda de ações do fundo Advent afeta Carrefour e Dexco lidera ganhos

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Venda de ações do Carrefour pelo fundo Advent derruba o preço da ação, enquanto Dexco lidera ganhos no Ibovespa.

A ação do Carrefour (#CRFB3) liderou as perdas do Ibovespa na sessão de hoje, caindo 6,76% para R$ 12,00. A pressão de venda veio após o fundo Advent vender R$ 600 milhões em ações da empresa. Depois da venda, o fundo norte-americano ficou com uma participação de 20% no grupo.

Enquanto isso, a Dexco (#DXCO3) novamente liderou os ganhos, subindo 6,37% para R$ 9,35. As ações do Bradesco também caíram, afetando a performance de outros grandes bancos no índice.

Venda de ações pressiona Carrefour; Dexco registra a maior alta

A sessão de hoje na bolsa foi marcada por movimentos significativos nas ações do Carrefour (#CRFB3) e Dexco (#DXCO3). A ação do Carrefour liderou as perdas do Ibovespa, caindo 6,76% para R$ 12,00. Isso aconteceu após o fundo Advent International vender R$ 600 milhões em ações da varejista. A venda deixou o fundo norte-americano com uma participação de apenas 20% no grupo.

Outro destaque negativo foram as ações do Bradesco (#BBDC4 e #BBDC3), que caíram 6,65% e 4,77% respectivamente, reagindo ao balanço do segundo trimestre divulgado na véspera. O movimento também impactou outros grandes bancos, como o Santander Brasil (#SANB11), Itaú Unibanco (#ITUB4) e Banco do Brasil (#BBAS3), que caíram 2,18%, 1,83% e 0,52% respectivamente.

As ações da Petrobras (#PETR3 e #PETR4) também figuraram na lista de maiores perdas, caindo 4,20% e 2,98% respectivamente, após declarações do presidente da estatal, Jean Paul Prates.

Por outro lado, a Dexco novamente liderou os ganhos no Ibovespa, com suas ações subindo 6,37% para R$ 9,35. Outras ações que registraram ganhos significativos foram BRFS3, com uma alta de 6,10% (R$ 10,27), e LREN3, que subiu 5,77% (R$ 19,62). As ações da Vale (#VALE3) fecharam quase estáveis, com uma leve alta de 0,07%, a R$ 67,56.

Alta de quase 3% na semana é impulsionada por rebaixamento do rating dos EUA pela Fitch e PMIs mais fracos na Zona do Euro e China

A moeda norte-americana fechou em queda nesta sexta-feira, acompanhando a retração da moeda no mercado internacional após a divulgação do payroll de julho. Esse resultado ajudou os investidores a realizarem lucros após um salto de quase 2% no pós-reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

O relatório do payroll de julho apresentou resultados mistos, com queda no número de vagas, mas com aumento nos salários, o que elevou ligeiramente as chances – de 65% para 67% – de o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, manter os juros até dezembro. Isso provocou uma forte queda nos retornos dos títulos do Tesouro dos EUA.

Foi notada também a influência das medidas anunciadas pelo Banco do Povo da China (PBoC) para melhorar a liquidez e a oferta de crédito no país. Essas medidas beneficiam economias emergentes e exportadoras como o Brasil.

No entanto, apesar da queda no último dia da semana, o dólar à vista subiu quase 3% em relação ao real na semana. Esta elevação foi pressionada por fatores externos, incluindo o rebaixamento do rating dos EUA pela agência Fitch e a divulgação de indicadores PMI (Purchasing Managers’ Index) mais fracos na zona do euro e na China do que nos Estados Unidos.

Além disso, no lado doméstico, o corte de 0,50 ponto percentual na Selic e preocupações sobre um relaxamento monetário mais rápido do que o indicado pelo Banco Central também contribuíram para a valorização do dólar, que chegou a se aproximar dos R$ 4,90. No fechamento de sexta-feira, a moeda à vista caiu 0,48%, a R$ 4,8753.