A Viveo (VVEO3), ecossistema de produtos e serviços que conecta soluções de saúde, e atua desde a fabricação, distribuição de materiais e medicamentos, até a gestão de clientes em todo o Brasil, apresentou hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o resultado fiscal do quarto trimestre de 2021 e do ano de 2021.
No período, a companhia registrou melhoria nos seus indicadores financeiros e operacionais. Em 2021, a receita líquida total atingiu R$ 6,2 bilhões, crescimento de 41% em relação a 2020.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) ajustado do período totalizou R$ 471,4 milhões, com margem de 7,9%.
O crescimento do EBITDA ajustado em 2021 foi de 43,9% e teve 0,5 p.p. de incremento de margem quando comparado ao ano de 2020, evidenciando os ganhos de sinergia com as aquisições e a otimização da estrutura operacional da Companhia.
Vale ressaltar que além das aquisições terem margens superiores às margens médias da Viveo, os canais que possuem maiores margens (varejo, laboratórios e serviços) também apresentaram crescimento superior à média da Companhia. O lucro líquido ajustado foi de R$ 307,8 milhões, 133,5% superior ao registrado no ano anterior.
No ano de 2021, foram concluídas oito das 12 aquisições anunciadas pela Viveo nos últimos meses, o que contribuiu para potencializar os resultados e fortalecer o ecossistema, uma vez que elas agregam diferenciais competitivos importantes para o negócio.
“Os resultados e crescimento da Companhia são consequência do trabalho realizado pelos nossos mais de 4,5 mil colaboradores, que incorporam nosso propósito de Cuidar de Cada Vida nas atividades desenvolvidas. Confiantes nesse engajamento, além de olhar para nossos clientes e público interno, ainda aceleramos nossa agenda ESG. É assim, atenta às pessoas e ao planeta, que nossa companhia desenha o futuro”, celebra Leonardo Byrro, CEO da Viveo.
“Para este e próximos anos, devemos consolidar investimentos, somando novas empresas ao ecossistema e criando novos modelos de negócio, que permitam ampliar ainda mais o portfólio”, complementa Byrro. Internamente, ele ressalta que a empresa pretende avançar na agenda de desenvolvimento e promoção da diversidade, equidade e inclusão. “Estamos certos de que isso fortalecerá nossa cultura, preparando nossos profissionais para protagonizar a transformação do setor de saúde no País. Sabemos que estamos só no começo dessa história. Na Viveo, o futuro é construído diariamente”, conclui.
Aquisições e fortalecimento do ecossistema no 4T21
Em outubro de 2021, a Companhia anunciou a aquisição da Tecno4 e da Pointmed que atuam na importação e distribuição de instrumentos e materiais para uso médico, hospitalar, cirúrgico e laboratórios por meio de contratos com fabricantes referência nos setores de controle de infecção, centro cirúrgico, anestesia, central de material e esterilização, paramentação, gerenciamento de feridas, point of care, entre outros.
Já em dezembro de 2021, a Companhia anunciou a aquisição da MedCare e BEMK. Esse movimento reforça a estratégia da Companhia de acelerar a atual agenda de venda de materiais médicos e hospitalares junto com a Tecno4 e Pointmed trazendo expertise, experiências de soluções e segmentos que já tem na Viveo.
No 4T21, a Companhia anunciou o closing de 7 aquisições: Tecno4, Pointmed, FW, Macromed, Apijã, Laborsys e Cirúrgica Mafra.
Novas parcerias
Seguindo a estratégia de distribuição de materiais hospitalares, além do anúncio das 4 aquisições, a Viveo fechou no 4T21 parcerias com outras empresas (Teleflex, Rush Anestesia, LMA) para distribuição de novos materiais, incrementando assim o portfólio oferecido para os clientes, sendo o único distribuidor com cobertura nacional.
Emissão de Debêntures
Em outubro, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a 4ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 530 milhões.
Sobre o valor nominal unitário ou saldo do valor nominal unitário, conforme o caso, os juros remuneratórios corresponderão a 100% da variação acumulada das taxas DI + 1,70% ao ano.
O principal será amortizado em quatro parcelas anuais e consecutivas, após quatro anos de carência, sendo o primeiro pagamento em novembro de 2025.
Os recursos líquidos obtidos pela emissão dos títulos serão utilizados integralmente para capital de giro ou alongamento de dívida de curto prazo.