Com o resultado do 2T2019 divulgado no início da semana, a VIVO registra brusca queda e preocupa os analistas.
No último dia 24, tivemos acesso aos resultados do segundo trimestre de 2019, o que assustou investidores e analistas. Isto porque a Vivo (VIVT4) registrou mais que 55,1% de queda em relação ao mesmo período de 2018.
Logo, obteve-se R$ 1,42 bilhões de lucro líquido contábil. Entretanto a Vivo (VIVT4) informou um ajuste no respectivo dado, devido a efeitos não recorrentes do período ano passado. Assim, registra de fato, alta de 26,4%.
Quanto ao EBITDA, cravou 34,9%, registrando um crescimento de 1% em relação ao 2T2018. Assim, o indicador registra a receita de aproximadamente R$ 3,8 milhões.
Já a receita operacional líquida avança em 0,4%, e com isso atinge os R$ 10,87 bilhões.
Para parâmetros comparativos, obteve-se um avanço de 2,3% na receita da telefonia móvel, enquanto que a fixa queda em 2,8%.
Fonte: Telefônica
Opinião dos analistas
Apesar de recentemente os ativos da Vivo (VIVT4) apresentarem um desempenho considerável, acredita-se que para as próximas cotações os papéis fiquem neutros.
Isso é o que dizem os analistas do Safra e Itaú BBA. Visto que mesmo com o controle das despesas, o EBITDA veio abaixo do que se esperava, e por isso as recomendações devem desacelerar.
Entretanto, ainda colocam as ações da empresa como um ativo em potencial para quem procura alternativas em dividendos. Desse modo, os ativos passam a ser tratados como neutro, depois de atingirem alta de 23%.
Assim, as cotas se estagnam em R$ 55,00, mas com possibilidade de valorização em até 2,8%. Entre os indicadores, a Vivo (VIVT4) deve prosperar, visto a alta de 12% na receita da banda larga e melhora no pré-pago.
Quanto a este último, registrou-se uma queda de 9% em relação ao mesmo período em 2018. Além deste, a receita de dos serviços móveis está estagnada neste ano, a receita dos serviços fixos já despenca em mais de 17%.