Carlos Lupi, Ministro da Previdência, considera a CPMF um imposto justo e confirma estudos sobre seu retorno.
O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é um imposto justo e que seu ministério está avaliando a possibilidade de sua reintrodução para financiar o sistema previdenciário brasileiro.
A afirmação foi feita em uma reunião com a Confederação Nacional de Serviços (CNS) sobre o financiamento do regime geral de previdência.
Embora o imposto tenha sido criado em 1997 para financiar a saúde e extinto em 2007, a ideia de sua retomada tem sido discutida recentemente.
Carlos Lupi vê a CPMF como uma solução potencial para o financiamento do sistema previdenciário
Carlos Lupi, Ministro da Previdência Social, expressou apoio à possível reintrodução da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) como uma solução potencial para o financiamento do sistema previdenciário do Brasil. Lupi chamou a CPMF de “imposto justo”, já que cobrava mais de quem movimentava mais dinheiro.
A reintrodução da CPMF, que foi extinta em 2007, foi discutida em uma reunião recente entre Lupi e a Confederação Nacional de Serviços (CNS). Na reunião, a CNS propôs alternativas para a desoneração da folha de pagamentos, incluindo a reintrodução da CPMF.
Lupi afirmou: “Eu recebi a proposta e, na nossa pasta de Previdência, está sendo estudada e vai ser levada para os demais órgãos para avaliar”.
No entanto, vale lembrar que, em março deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou a retomada da contribuição.
“Não está no nosso radar, nem no plano do governo, nem nos planos da área econômica”, disse Haddad.
O contraste entre as perspectivas de Lupi e Haddad ilustra a complexidade e a controvérsia que cercam o tema do financiamento previdenciário no Brasil.