Bolsas dos EUA têm alta com dados de inflação ao produtor fracos, impulsionando o Nasdaq, enquanto o Ibovespa fecha acima dos 119 mil pontos.
As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta, com destaque para o Nasdaq, após mais um dado de inflação ao produtor (PPI) mostrar uma desaceleração nos preços nos EUA. Isso fortaleceu a aposta de que o aperto monetário no país está chegando ao fim, após a provável elevação de 0,25 pontos percentuais das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) em julho.
O Nasdaq teve um avanço de 1,58%, atingindo os 14.138,57 pontos. O Dow Jones subiu 0,14% (34.394,29 pontos) e o S&P500 ganhou 0,85% (4.509,96 pontos). No Brasil, o Ibovespa encerrou o dia acima dos 119 mil pontos, com uma alta de 1,36%, fechando em 119.263,89 pontos.
Wall Street registra alta impulsionada por dados de inflação ao produtor
As bolsas de valores de Wall Street encerraram o pregão em alta, com destaque para o índice Nasdaq, após a divulgação de mais um dado de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos. O PPI mostrou uma desaceleração nos preços, reforçando a aposta de que o aperto monetário no país está chegando ao fim, após a provável elevação de 0,25 pontos percentuais das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) em julho.
O índice Nasdaq registrou um avanço de 1,58%, alcançando os 14.138,57 pontos, impulsionado principalmente por empresas do setor de tecnologia. Enquanto isso, o Dow Jones teve uma alta de 0,14% (34.394,29 pontos) e o S&P500 ganhou 0,85% (4.509,96 pontos). Os investidores reagiram positivamente aos dados de inflação, o que levou a uma nova rodada de ganhos nas ações do setor de tecnologia, beneficiando o Nasdaq.
Ibovespa se mantém acima dos 119 mil pontos
No Brasil, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, também apresentou um desempenho positivo e se manteve acima dos 119 mil pontos. O índice fechou o dia com alta de 1,36%, atingindo os 119.263,89 pontos. O volume financeiro negociado na bolsa somou R$ 20,7 bilhões.
O cenário favorável em Wall Street refletiu o bom humor dos investidores, que viram os dados de inflação ao produtor corroborarem a desaceleração dos preços, já apontada pelo índice de inflação ao consumidor (CPI). No entanto, o mercado também está atento ao mercado de trabalho, uma vez que os números semanais de pedidos de auxílio-desemprego ficaram abaixo das expectativas, indicando um mercado de trabalho ainda apertado.
A expectativa é que o Federal Reserve mantenha seu plano de aumentar as taxas de juros em julho, mas os investidores também estarão voltando sua atenção para os balanços corporativos, à medida que a temporada de resultados se inicia. O ambiente permanece favorável para a continuidade dos ganhos nas bolsas de valores, impulsionado pelos dados econômicos e pelo otimismo em relação à recuperação da economia global.
Dólar cai em relação ao real devido a expectativas de apenas uma alta de juros pelo Fed
Por fim, o dólar à vista apresentou uma queda em relação ao real nesta quinta-feira, seguindo a tendência de desvalorização da moeda no exterior. Essa queda foi impulsionada pelo PPI nos Estados Unidos, que, como dito, veio abaixo das expectativas, reforçando a tendência de desaceleração dos preços já apontada pelo CPI.
Os números divulgados levaram o mercado a revisar suas projeções em relação ao Fed, que deverá elevar as taxas de juros em 25 pontos-base em julho e, provavelmente, encerrar o ciclo de aperto monetário. Essa expectativa de uma única alta de juros pelo Fed neste ano contribuiu para a queda do dólar em relação ao real.
Além disso, o fluxo de investidores estrangeiros para a bolsa brasileira também exerceu pressão sobre a moeda norte-americana. Segundo dados da B3, os estrangeiros aplicaram R$ 2,99 bilhões em ações brasileiras no pregão de terça-feira, representando a maior entrada de capital gringo em um único pregão neste ano. Essa entrada recorde de recursos estrangeiros fortaleceu o movimento de queda do dólar em relação ao real.
No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, atingiu o nível de 99,751 pontos, registrando uma queda de 0,77%. Enquanto isso, o euro apresentou uma valorização de 0,87%, sendo cotado a US$ 1,1225, e a libra esterlina ganhou 1,10%, chegando a US$ 1,3131.