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Yduqs lidera ganhos e Locaweb registra maior queda após balanços do 2TRI

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Ações da Yduqs disparam 8,16% com reversão de prejuízo no 2TRI, enquanto Locaweb enfrenta recuo de 8,08% após reportar prejuízo líquido.

Os resultados positivos dos balanços financeiros do segundo trimestre impulsionaram os movimentos das ações no mercado brasileiro. A Yduqs (YDUQ3) liderou as altas do dia com um aumento de 8,16%, atingindo o valor de R$24,00.

A empresa surpreendeu ao reverter um prejuízo, registrando um lucro líquido de R$32 milhões no período. Em seguida, a Sabesp (SBSP3) avançou 5,64%, fechando a R$56,16, após divulgar um crescimento anual de 76,1% no lucro líquido, mesmo considerando as provisões para o programa de demissão incentivada (PDI), totalizando R$743,7 milhões. A CPFL Energia (CPFE3) teve um aumento de 3,42%, alcançando R$9,07, com um lucro líquido de R$1,25 bilhão no segundo trimestre, embora tenha havido uma redução de 1,2% em relação ao ano anterior.

Por outro lado, a Locaweb (LWSA3) enfrentou a maior queda, com uma retração de 8,08% e o valor de R$7,17. A empresa reportou um prejuízo líquido de R$38,8 milhões, revertendo o lucro de R$13,3 milhões do mesmo período do ano anterior. Além disso, outras ações que compuseram o ranking negativo foram SOMOS Educação (SOMA3) com -7,31% e Azul (AZUL4) com -6,42%.

No cenário das commodities, a Vale (VALE3) cedeu 0,83%, fechando a R$65,51, enquanto as ações da Petrobras (PETR3) mantiveram-se praticamente estáveis com um ganho de 0,06% a R$33,47 e uma pequena queda de 0,23% a R$30,56 para as ações PETR4.

Os principais bancos encerraram de forma mista. O Banco do Brasil (BBAS3) obteve alta de 1,09%, alcançando R$47,48, o Santander Brasil (SANB11) apresentou um acréscimo de 0,52%, fechando a R$27,20, e o Itaú Unibanco (ITUB4) registrou um pequeno aumento de 0,18%, atingindo R$27,64.

Por outro lado, o Banco Bradesco (BBDC3) e Banco Bradesco (BBDC4) enfrentaram quedas de 0,50% e 0,58%, fechando a R$13,81 e R$15,37, respectivamente. O mercado foi influenciado pelas informações dos balanços, levando as ações a reagirem de maneira distinta às notícias corporativas.

Influência de dados econômicos globais e locais mantém dólar em sessão volátil

O mercado cambial permaneceu em um estado de volatilidade durante a mais recente sessão, culminando em um fechamento do dólar a R$4,90, com um acumulado de alta de 0,6% ao longo da semana. Os investidores mantiveram um olhar atento sobre os dados econômicos tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, delineando os movimentos do câmbio.

No contexto internacional, os investidores direcionaram sua atenção para os resultados do índice de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos. Embora tenha superado ligeiramente as previsões, isso gerou incertezas devido à possibilidade de pressões inflacionárias.

Além disso, o sentimento do consumidor americano da Universidade de Michigan veio abaixo do esperado, indicando uma possível hesitação nas expectativas de gastos, embora tenha mostrado um recuo nas projeções de inflação para os Estados Unidos.

No cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência para a inflação oficial no Brasil, registrou um aumento de 0,12% em julho. Ainda que no topo das estimativas do mercado, a abertura dos dados revelou melhorias, principalmente no segmento de serviços.

Essa melhora sinalizou reforço nas perspectivas de um corte de 75 pontos-base na taxa Selic no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), buscando estimular a economia.

O mercado financeiro local, particularmente a bolsa, teve uma reviravolta à tarde, adentrando em território negativo. Esse movimento teve impacto direto no fortalecimento do câmbio até o fechamento do pregão, com o dólar à vista apresentando aumento de 0,45%, chegando a ser cotado a R$4,9041. Na análise semanal, a moeda americana acumulou ganhos de 0,59%.

No contexto internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas importantes, registrou um aumento de 0,33%, atingindo 102,858 pontos. Paralelamente, o euro enfrentou uma desvalorização de 0,35%, sendo cotado a US$1,0945, enquanto a libra esterlina apresentou um incremento de 0,16%, atingindo US$1,2699.

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